Gostei do encontro. São dois momentos que caminham juntos: O Surrealismo e a Dança. A proposta do Movimento Surrealista é trabalhar com a construção de uma realidade que é absoluta, ou seja, uma realidade que existe em cada um de nós. Uma realidade não apenas manifestada pelo inconsciente, mas manifestada pelos nossos sentimentos e emoções, sendo elas individualmente ou não. Assim, acredito eu, ocorre com a dança. É preciso deixar esta realidade _interior_ se manifestar livremente, deixar acontecer, deixar se envolver ...deixar surgir os movimentos para que o erotismo, também presente nas obras de Dali, surja com mais sensualidade, intensidade e emoção. É como se fosse um desenho. Não tem apenas o movimento dos traços , mas o caminho que queremos chegar com o movimento destes traços, sejam eles longos ou curtos, fortes ou fracos..... o que importa realmente é sentir a emoção de traçar estas linhas, de desenhar este caminho, esta _estrada real_ do nosso ser. Dançar, para mim, é como uma linguagem poética....uma linguagem corporal que surge a partir da união de palavras significativas para cada indívíduo. Na minha opinião, dança não se pensa .......se sente.
Alguém conhece ou sabe onde posso conseguir este vídeo!? Adorei!. Acho que tem tudo a ver com o que estamos trabalhando e desenvolvendo no projeto na questão dos movimentos. Eu pelo menos acho.
"Blush é a 15ª criação de Wim Vandekeybus, nome fundamental da dança contemporânea mundial. Em palco juntam-se dez intérpretes, incluindo o próprio coreógrafo belga. David Eugene Edwards, cantor e autor das canções de "16 Horsepower" e do recente projecto a solo "Woven Hand", escreveu a música. O escritor Peter Verhelst seguiu o processo de criação e trabalhou o texto. Mais uma vez, o coreógrafo assina um vídeo que se mescla em toda a performance, numa verdadeira fusão entre o movimento e a imagem. Vandekeybus parece empurrar os bailarinos e a tecnologia para além dos seus limites, numa osmose total da acção intensamente física, fervilhando de energia, perigo, emoção e sensualidade."
Jussara disse: Legal Lauriza...adentrando aos campos das técnicas,estéticas e poéticas. Vandekeybus é um dos artistas da dança mais interessantes deste século. Sua contribuição é inegável. Com ele, as técnicas coreográficas passaram a usar as tecnologias digitais, repensando seu caráter como acessório, para incorporá-las o discurso. Também investe na gestão artística compartilhada. Enfim, é um assunto farto! Eu havia guardado uma surpresas para o dia de hoje, não fosse a tal "dedetização", aproveitando a passagem da Rita Bilibio, bailarina fundadora da Muovere por aqui. Ela mora na Alemanha fazem 8 anos, dança com a Sasha Waltz e já fez trabalho com Vandekeybus. Ela daria uma aula e falaria sobre suas experiências trabalhando com grandes coreógrafos.Enfim, fica para outra vez, já que amanhã ela estará voltando para lá. bjus...Dê-lhe lauriza...sempre trazendo contribuições muito legais!!!!
Gostei muito desse momento. Tenho certeza que contribuiu para o nosso entendimento do projeto como o todo que é. A conversa após a palestra também foi proveitosa para todos como indivíduos desse movimento. É uma pena que algumas pessoas não puderam estar compartilhando desse conhecimento. Kisses, love, Cris.
Realmente foi muito bom, para sentir mais.. para mergulhar mais dentro do projeto e de nós mesmos...sensualidade intensidade emoção creio eu é o que todos estamos sentindo. Amo vocês. Cássia
Pessoas compõem o conhecimento através daquilo que vivenciam, tendo a cultura e a arte como ponto de partida e campo de experiência de novos conhecimentos.
Esta é a premissa para a concepção do Projeto Dalí Daqui.
Com interesse em expor e discutir questões a respeito da liberdade do manifesto afetivo (sexo-afetivo) entre pessoas, usa da dança inspirada no tema Salvador Dalí para extravasar sua potencialidade criativa.
A proposta é usar a obra de Salvador Dalí como inspiração e provocação na elaboração de um projeto artístico que se desdobra em oficinas de dança, workshops, encontros e o Blog Gavetas Dalí Daqui a produzir videocoreografia.
"O pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento. Isso não implica uma cerebralização fria, no caminho de uma dança conceitual, nem na biologização vazia da dança. Tal princípio não exime a qualidade técnica, nem o sabor e o prazer de dançar. Ele ressalta a complexidade que precisa ser compreendida."
Gostei do encontro.
ResponderExcluirSão dois momentos que caminham juntos: O Surrealismo e a Dança.
A proposta do Movimento Surrealista é trabalhar com a construção de uma realidade que é absoluta, ou seja, uma realidade que existe em cada um de nós. Uma realidade não apenas manifestada pelo inconsciente, mas manifestada pelos nossos sentimentos e emoções, sendo elas individualmente ou não. Assim, acredito eu, ocorre com a dança. É preciso deixar esta realidade _interior_ se manifestar livremente, deixar acontecer, deixar se envolver ...deixar surgir os movimentos para que o erotismo, também presente nas obras de Dali, surja com mais sensualidade, intensidade e emoção. É como se fosse um desenho. Não tem apenas o movimento dos traços , mas o caminho que queremos chegar com o movimento destes traços, sejam eles longos ou curtos, fortes ou fracos..... o que importa realmente é sentir a emoção de traçar estas linhas, de desenhar este caminho, esta _estrada real_ do nosso ser. Dançar, para mim, é como uma linguagem poética....uma linguagem corporal que surge a partir da união de palavras significativas para cada indívíduo.
Na minha opinião, dança não se pensa .......se sente.
http://www.youtube.com/watch?v=7e3QEIWQsMY
ResponderExcluirAlguém conhece ou sabe onde posso conseguir este vídeo!? Adorei!. Acho que tem tudo a ver com o que estamos trabalhando e desenvolvendo no projeto na questão dos movimentos.
ResponderExcluirEu pelo menos acho.
"Blush é a 15ª criação de Wim Vandekeybus, nome fundamental da dança contemporânea mundial. Em palco juntam-se dez intérpretes, incluindo o próprio coreógrafo belga. David Eugene Edwards, cantor e autor das canções de "16 Horsepower" e do recente projecto a solo "Woven Hand", escreveu a música. O escritor Peter Verhelst seguiu o processo de criação e trabalhou o texto. Mais uma vez, o coreógrafo assina um vídeo que se mescla em toda a performance, numa verdadeira fusão entre o movimento e a imagem. Vandekeybus parece empurrar os bailarinos e a tecnologia para além dos seus limites, numa osmose total da acção intensamente física, fervilhando de energia, perigo, emoção e sensualidade."
http://www.youtube.com/watch?v=CywPfvq4Y1c&feature=related
(Blush Trailer)
http://www.youtube.com/watch?v=pPivYodhr-s&NR=1
(Blush)
Jussara disse: Legal Lauriza...adentrando aos campos das técnicas,estéticas e poéticas. Vandekeybus é um dos artistas da dança mais interessantes deste século. Sua contribuição é inegável. Com ele, as técnicas coreográficas passaram a usar as tecnologias digitais, repensando seu caráter como acessório, para incorporá-las o discurso. Também investe na gestão artística compartilhada. Enfim, é um assunto farto! Eu havia guardado uma surpresas para o dia de hoje, não fosse a tal "dedetização", aproveitando a passagem da Rita Bilibio, bailarina fundadora da Muovere por aqui. Ela mora na Alemanha fazem 8 anos, dança com a Sasha Waltz e já fez trabalho com Vandekeybus. Ela daria uma aula e falaria sobre suas experiências trabalhando com grandes coreógrafos.Enfim, fica para outra vez, já que amanhã ela estará voltando para lá. bjus...Dê-lhe lauriza...sempre trazendo contribuições muito legais!!!!
ResponderExcluirGostei muito desse momento. Tenho certeza que contribuiu para o nosso entendimento do projeto como o todo que é. A conversa após a palestra também foi proveitosa para todos como indivíduos desse movimento. É uma pena que algumas pessoas não puderam estar compartilhando desse conhecimento.
ResponderExcluirKisses, love, Cris.
Realmente foi muito bom, para sentir mais.. para mergulhar mais dentro do projeto e de nós mesmos...sensualidade intensidade emoção creio eu é o que todos estamos sentindo.
ResponderExcluirAmo vocês. Cássia