...batendo forte as asas?...liberando o pó pelas ruas desta cidade?...ou levantando poeira pelas estradas de chão batido deixadas pr'atrás?...relembro algumas coisinhas...coisas que guardo...pois sei, meus olhos vão querer um dia voltar e decifrar diferente de antes...o embaralhado das letras...conselheiros distantes, analistas imparciais, impessoais...palavras que chegam até mim como música...as vezes desafinadas...depende do mau ou bom-humor...melodias capturadas pela íris e digeridas no tímpano... Fazem uma reviravolta dentro de mim...
Amanhã começo...teve um tempo em que pensava assim...daqui a pouco, a cidade das cidades, como a cidade do Ítalo...embarco na correria, tentando me deixar levar pela ordem caótica do centro urbano brasileiro...reencontro amigos...beijo a poluição, e ando de braços dados com a eterna perpetuação dos anseios...
Atrás de mim alguém imita Tarzan na mata atlântica...e um outro ruído de galo,...galo cantando fora de hora...deve ser o sinal para eu despertar e começar o frenesi do dia-a-dia!
E o Trem que não vem...e permite que as horas se derretam de minutos em minutos...se calcifiquem de segundo em segundo...eterna embolia amontoada no nada...
(e hoje a palavra pra saber se sou gente ou não: ENIGS)
Pessoas compõem o conhecimento através daquilo que vivenciam, tendo a cultura e a arte como ponto de partida e campo de experiência de novos conhecimentos.
Esta é a premissa para a concepção do Projeto Dalí Daqui.
Com interesse em expor e discutir questões a respeito da liberdade do manifesto afetivo (sexo-afetivo) entre pessoas, usa da dança inspirada no tema Salvador Dalí para extravasar sua potencialidade criativa.
A proposta é usar a obra de Salvador Dalí como inspiração e provocação na elaboração de um projeto artístico que se desdobra em oficinas de dança, workshops, encontros e o Blog Gavetas Dalí Daqui a produzir videocoreografia.
"O pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento. Isso não implica uma cerebralização fria, no caminho de uma dança conceitual, nem na biologização vazia da dança. Tal princípio não exime a qualidade técnica, nem o sabor e o prazer de dançar. Ele ressalta a complexidade que precisa ser compreendida."
...batendo forte as asas?...liberando o pó pelas ruas desta cidade?...ou levantando poeira pelas estradas de chão batido deixadas pr'atrás?...relembro algumas coisinhas...coisas que guardo...pois sei, meus olhos vão querer um dia voltar e decifrar diferente de antes...o embaralhado das letras...conselheiros distantes, analistas imparciais, impessoais...palavras que chegam até mim como música...as vezes desafinadas...depende do mau ou bom-humor...melodias capturadas pela íris e digeridas no tímpano...
ResponderExcluirFazem uma reviravolta dentro de mim...
Amanhã começo...teve um tempo em que pensava assim...daqui a pouco, a cidade das cidades, como a cidade do Ítalo...embarco na correria, tentando me deixar levar pela ordem caótica do centro urbano brasileiro...reencontro amigos...beijo a poluição, e ando de braços dados com a eterna perpetuação dos anseios...
Atrás de mim alguém imita Tarzan na mata atlântica...e um outro ruído de galo,...galo cantando fora de hora...deve ser o sinal para eu despertar e começar o frenesi do dia-a-dia!
E o Trem que não vem...e permite que as horas se derretam de minutos em minutos...se calcifiquem de segundo em segundo...eterna embolia amontoada no nada...
(e hoje a palavra pra saber se sou gente ou não: ENIGS)